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F-1: os bastidores da melhor equipe do mundo
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O tetracampeão Sebastian Vettel comemora mais uma vitória no GP do Brasil (Foto: Divulgação)

Por Carina Mazarotto

Um piloto tetracampeão, a melhor equipe no mundial de construtores e o segundo piloto no segundo lugar mais alto do pódio. O resultado não poderia ser melhor para a Infiniti Red Bull Racing ao final de mais uma temporada de Fórmula 1.

Como conquistar resultados tão arrebatadores? Durante os treinos classificatórios do GP Brasil, passamos o dia no paddock acompanhando os bastidores do trabalho do time campeão. Conheça alguns números e curiosidades sobre a estrutura que existe por trás das pistas:

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RB9 na sede da Red Bull Racing, em Milton Keynes, Inglaterra (Foto: Divulgação)

600 profissionais trabalham na sede da Red Bull Racing em Milton Keynes, Inglaterra;

300 participaram do desenvolvimento do RB9, o carro campeão da temporada. Não deixe de assistir aos quatro vídeos que mostram todos os processos de desenvolvimento dessa máquina vencedora;

80 integrantes do time, entre pilotos, engenheiros, mecânicos e integrantes do apoio, se reúnem para trabalhar em um final de semana de competição;

20 profissionais trabalham durante um pit stop para troca de pneus – e eles treinam o processo duas vezes por dia durante todo o ano;

2,5 segundos é o tempo médio de cada pit stop. Mas a equipe fez o pit stop mais rápido da história da F1: 1,9 segundos, durante o GP dos EUA desse ano;

11 jogos de pneus são utilizados durante cada GP;

Mais de 5 milhões de km foram percorridos desde a estreia da equipe na F1 em 2005 (dados atualizados até 2012 pelo time);

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Parte da equipe Infiniti Red Bull Racing em festa após os títulos (Foto: Divulgação)

3 aviões particulares levam carros e equipamentos para o próximo GP. Outros materiais seguem por navio para os circuitos seguintes;

Há um pequeno “camarote” para convidados dentro do box da equipe, com espaço para 10 pessoas, onde fotos são terminantemente proibidas;

Dentro dos boxes, engenheiros e mecânicos trabalham em completo silêncio, tamanha a concentração e organização das funções. Há mais de 15 telas com informações de telemetria;

20 mil foi o número de fotos que Sebastian Vettel tirou ao lado de fãs e convidados dos patrocinadores nas últimas duas temporadas. Entramos para as estatísticas;

Ao menos 100 pratos são servidos por dia no paddock durante uma competição, considerando equipe e convidados, fora os incontáveis cafezinhos. No sábado, figurões como Bernie Ecclestone, o chefão da Fórmula 1, e o ex-piloto Niki Lauda estavam na mesa de Christian Horner, chefe da equipe;

19 mil engenheiros trabalham na Infiniti, divisão de luxo da Nissan que desembarca no Brasil em 2014 e desde 2011 é parceira da RBR na Fórmula 1;

5 mil deles trabalharam em uma edição especial do utilitário FX, a Vettel Edition, carro mais potente da marca e que contou com a ajuda do piloto durante o desenvolvimento. A marca japonesa vai explorar ainda mais essa troca de conhecimento a partir de 2014;

XXX” é o número (não) divulgado pela Infiniti sobre os investimentos na equipe de Fórmula 1. O alemão Andreas SIGL, diretor global da Infiniti na F1,  escapou da pergunta. “O retorno vale o investimento”, disse, sorrindo.


Ensaio: um divertido inferno chamado Nürburgring
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Por Carina Mazarotto/ Fotos: Guilber Hidaka 

Nossa equipe foi até  o circuito de Nürburgring, na Alemanha, considerado um “templo” para os amantes do automobilismo. Em apenas alguns minutos, é possível ver carros incríveis e inusitados passeando pelos arredores do local.

Isso porque o circuito reserva uma atração interessante aos turistas e apaixonados por velocidade. Há a possibilidade de dirigir pela emblemática pista com o próprio carro ou moto. Uma voltinha custa 26 euros, cerca de R$ 78.

Você conhece?
Em 1925, quando a produção em massa de automóveis ainda era “adolescente”, começava a construção de uma das pistas de automobilismo mais emblemáticas do mundo: a Nordschleife, primeira pista do circuito de Nürburgring, que corta as montanhas Eifel, na cidade de Nürburg, na Alemanha.

A pista era tão ousada que, anos mais tarde, o piloto de Fórmula 1 John Jackie Stewart, campeão mundial por três vezes (1969, 1971 e 1973), ficou impressionado com a dificuldade do circuito e lhe deu um apelido famoso até hoje: “Grüne Holle” ou “Inferno Verde”.

Em 1984, mais uma pista foi inaugurada, a Grand Prix Circuit, para abrigar as provas de Fórmula 1 – já que a Nordschleife era “infernal” demais para a categoria. Hoje, ambos os circuitos, que juntos somam cerca de 26 km, recebem e promovem competições importantes, como a 24 Horas de Nürburgring.


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