Foto: Divulgação/BMW

Não só para tirar fotos indiscretas existe o Google Glass. O óculos começou a ser utilizado pela BMW no desenvolvimento de veículos. A ideia é que o dispositivo registre em vídeos e fotos os testes com os carros pré-série, que são aqueles que ainda não estão totalmente prontos para o público. De acordo com a marca alemã, o material colhido por meio do dispositivo será analisado pelas equipes do controle de qualidade e da engenharia de desenvolvimento. O objetivo é que o trabalho ajude a exemplificar melhor problemas que são difíceis de serem explicados em relatórios escritos, como era o padrão. “Muitas vezes a descrição do problema era muito vaga”, explica a montadora, que acredita que o novo processo vai melhorar a comunicação e entendimento entre os departamentos envolvidos.

Foto: Divulgação/BMW

Para fazer a análise, os funcionários ficam com os óculos em modo de gravação o tempo todo. A cada dois minutos o próprio gadget salva os vídeos, que podem ser transferidos para o computador. “Estamos pensando em adicionar um programa de chamada de vídeo para que os problemas possam ser discutidos em tempo real”, contou Dr. Jörg Schulte, coordenador do projeto. A ação faz parte de uma ação da montadora batizada de “Industry 4.0”, que avalia a aplicação de novas tecnologias na indústria. Segundo a fabricante, os resultados estão sendo tão bons que a marca já pensa em utilizar o Google Glass para analisar a qualidade dos carros na montagem final. Por enquanto, este ainda é um projeto piloto e está sendo aplicado apenas na fábrica de Spartanburg, na Carolina do Norte, Estados Unidos.

Foto: Divulgação/BMW

Por Carina Mazarotto/ Fotos: Guilber Hidaka 

Nossa equipe foi até  o circuito de Nürburgring, na Alemanha, considerado um “templo” para os amantes do automobilismo. Em apenas alguns minutos, é possível ver carros incríveis e inusitados passeando pelos arredores do local.

Isso porque o circuito reserva uma atração interessante aos turistas e apaixonados por velocidade. Há a possibilidade de dirigir pela emblemática pista com o próprio carro ou moto. Uma voltinha custa 26 euros, cerca de R$ 78.

Você conhece?
Em 1925, quando a produção em massa de automóveis ainda era “adolescente”, começava a construção de uma das pistas de automobilismo mais emblemáticas do mundo: a Nordschleife, primeira pista do circuito de Nürburgring, que corta as montanhas Eifel, na cidade de Nürburg, na Alemanha.

A pista era tão ousada que, anos mais tarde, o piloto de Fórmula 1 John Jackie Stewart, campeão mundial por três vezes (1969, 1971 e 1973), ficou impressionado com a dificuldade do circuito e lhe deu um apelido famoso até hoje: “Grüne Holle” ou “Inferno Verde”.

Em 1984, mais uma pista foi inaugurada, a Grand Prix Circuit, para abrigar as provas de Fórmula 1 – já que a Nordschleife era “infernal” demais para a categoria. Hoje, ambos os circuitos, que juntos somam cerca de 26 km, recebem e promovem competições importantes, como a 24 Horas de Nürburgring.