Shelby Cobra 427 50th Anniversary (Foto: Divulgação)

O lendário Shelby Cobra está de volta! O modelo ressurge em versão especial que comemora os 50 anos do clássico. Batizado de Shelby Cobra 427 50th Anniversary, o carro integra uma edição limitada de apenas 50 unidades.

Shelby Cobra 427 50th Anniversary (Foto: Divulgação)

Impecável visualmente, o roadster segue as linhas da versão original. As especificações técnicas não foram divulgadas, mas a aposta é que o veículo seja equipado com um poderoso motor V8 de 400 cv. Serão duas versões disponíveis: com carroceria de fibra de vidro ou de alumínio. A primeira vai partir de US$ 104.995 (cerca de R$ 282 mil ), enquanto a segunda inicia em US$ 163.250 (o equivalente a R$ 439 mil ). Ah, e esses valores não incluem motor e transmissão, que são pagos à parte. A Shelby American aceitará encomendas até 13 de janeiro.

Shelby Cobra 427 50th Anniversary (Foto: Divulgação)

Mais de 30 carros abandonados e objetos raros formam a paisagem de Nelson, uma cidadezinha “fantasma” a 40 quilômetros de Las Vegas, nos Estados Unidos. Veículos antigos, enferrujados e cheios de poeira se misturam aos cânions, ao chão de pedra e aos pedaços de sucata espalhados por ali.

Nesse novo vídeo produzido pelo Bufalos TV, você viaja com a equipe até a cidade e descobre, além de uma paisagem incrível, modelos raros como um Dodge School Bus (1934), Chevrolet Sedan (1942), Ford Panel Van (1946) e até um Ford T de 1923:

Em 1775, Nelson era conhecida como Eldorado, já que os espanhóis encontraram ouro a alguns quilômetros dali, em uma área que ficou conhecida como mina Techatticup. Hoje Nelson é um ponto turístico, de propriedade privada. Os donos da cidadezinha juntam e colecionam essas raridades (carros e outros objetos), com o objetivo de compor o cenário exótico da região e atrair turistas.

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VW Kombi é um dos modelos abandonados em Nelson (Foto:Bufalos TV)

Dodge School Bus (Foto: Bufalos TV)

Nelson, Nevada, Estados Unidos (Foto: Bufalos TV)

VW Fusca também é atração (Foto: Bufalos TV)

Foto: Reprodução/ MercadoLivre.com

Por Carina Mazarotto

O DeLorean não está na lista dos carros mais bonitos, nem dos mais potentes, mas se tornou um dos modelos mais desejados do mundo após o sucesso da trilogia “De Volta para o Futuro”. Na trama, doutor Brown (Christopher Lloyd) e Marty McFly (Michael J. Fox) usam o carro como máquina (fantástica!) para viajar no tempo.

O tempo passou, já estamos quase em 2015, vivendo o “futuro” previsto pela dupla, e até hoje não inventaram um carro tão mágico quanto o do filme. Mas quem sabe agora você não pode realizar o sonho de ter um DeLorean DMC-12 em sua garagem?

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O carro, exemplar raro de apenas dois que foram trazidos ao Brasil, está à venda por R$ 149 mil. Segundo o anunciante, o modelo (1981) está em perfeito estado, tem 17 mil quilômetros rodados, pneus novos e placa preta de colecionador.

Existem apenas dois modelos no Brasil (Foto: Reprodução/MercadoLivre.com)

DeLorean à venda tem 17 mil km rodados, segundo anunciante (Foto: Reprodução/MercadoLivre.com)

Portas asas de gaivota tornam DeLorean ainda mais excêntrico (Foto: Reprodução/MercadoLivre.com)

O DeLorean foi produzido na Irlanda do Norte nos anos de 1981 e 1982. Estima-se que nove mil unidades foram fabricadas no período. Além do sucesso do filme, o DMC-12 também se tornou um carro excêntrico pela carroceria que aparenta aço inox (feita em plástico reforçado, fibra de vidro e algumas chapas de aço para acabamento) e portas asas de gaivota. Sob o capô, traz motor 2.8 V6 feito pela Peugeot, Renault e Volvo.

História
John Z. DeLorean, um engenheiro norte-americano que fez carreira na GM, resolveu construir seu próprio carro em 1975, quando formou a John Z DeLorean Corporation (JZDC).  Sua ideia inicial era produzir um carro com motor entre-eixos, suspensão independente, freio a disco nas quatro rodas e motor turbo quatro cilindros Ford e Citroën. E, claro, com as famosas portas asas de gaivota, que abrem para cima.

Anos mais tarde, DeLorean conseguiu o apoio de investidores, que se tornam sócios em sua empresa, então chamada DeLorean Motor Company. E encomendou o desenho do carro a ninguém menos que o italiano Giorgetto Giugiaro, um dos designers mais famosos do mundo.

John Zachary DeLorean, 1925-2005 (Foto: Divulgação/DMC)

A empresa teve um triste fim, em 1982, quando John DeLorean foi acusado de tráfico de drogas. Em 1995, o empresário britânico Stephen Wynne, que já trabalhava com restaurações em Houston, no Texas, e desde a década de 80 tinha demanda de donos do DMC-12, resolveu recuperar a história do mito e trocou o nome de sua empresa por DeLorean Motor Company, comprando todos os direitos da marca, com o objetivo de restaurar as mais de seis mil unidades que rodavam pelo mundo.

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Em 1999, a nova DMC começou a oferecer serviços de completa restauração do DeLorean. Deu tão certo que, em 2002, Wynne  construiu uma nova fábrica perto de Columbus, Ohio, com 40 mil metros quadrados. Em 2008, a empresa iniciou a produção de novos modelos com base em peças de exemplares usados. 

Nova DeLorean Motor Company (Foto: Divulgação/DMC)

Desde o início das operações, a nova DMC já vendeu mais de 250 unidades em diversos países, e tem subsidiárias na Holanda, além de outras regiões nos Estados Unidos, como Flórida, Wasghington, Illinois e Califórnia. No site da empresa, é possível encontrar diversos tipos de acessórios, peças, além de unidades do DMC-12 por US$ 32 mil (cerca de R$ 75,7 mil, sem impostos).

Koegnisegg promete 440 km/h com One:1 (Foto: Divulgação)

Por Carina Mazarotto

Depois da disputa acirrada entre Bugatti Veyron e Hennessey Venom GT pelo recorde de velocidade, o Koegnisegg One:1 brilha no Salão de Genebra com a promessa de deixar os dois supercarros para trás. Segundo a marca sueca, o superesportivo será capaz de alcançar os 440 km/h, superando a marca de 435,3 km/h do Venom GT.

A briga por velocidade existe desde os primórdios da indústria automobilística, em carros de rua e competição, mesmo antes de o automóvel se tornar um produto de consumo. Os construtores sempre foram obcecados por velocidade e pelo desenvolvimento de novas tecnologias.

Conheça recordes e outras curiosidades da velocidade sobre rodas antes mesmo do início da produção em massa dos veículos:

1873 – Primeira carruagem sem cavalos que lembra um automóvel, feita pelo austríaco Siegfried Samuel Marcus, atinge 11 km/h.

1883 – Depois de receber a patente de um gerador a vapor, o conde francês Albert De Dion desenvolve uma carruagem sem cavalo com motor a vapor que atinge 60 km/h.

1898 – Outro conde francês, Gaston de Chasseloup-Laub, estabelece a marca de 63 km/h dirigindo um carro elétrico fabricado pela francesa Jeantaud. No mesmo ano, Louis Renault, aos 21 anos de idade, faz seu primeiro carro em sua própria casa. Transforma um triciclo em um quadriciclo, que alcança 50 km/h.

1899 – O belga Camille Jenatzy constrói o elétrico “Jamais Contente”, com aparência de charuto, e marca 105 km/h. Foi o primeiro carro a ultrapassar a barreira dos cem quilômetros por hora.

1899 – Os norte-americanos Walter Baker e Fred White fazem seu primeiro carro, um elétrico de dois lugares, com motor de 0,75 cv e velocidade máxima de 27 km/h. Tentam bater o recorde de Jenatzy, mas não conseguem.

Imagem: Reprodução (Ilustração: Ricardo Bock/FEI)

1900 – A velocidade máxima permitida para os veículos nas vias é de 13 km/h.

1901 – Primeiro Mercedes de competição, com motor quatro cilindros em linha de 35 hp, bate os 85 km/h.

1902 – Um veículo Mors de competição atinge 124 km/h com um motor de combustão interna.

Imagem: Reprodução (Ilustração: Ricardo Bock, FEI)

1903 – A Daimler lança um novo Mercedes, com motor quatro cilindros em linha 9.326 cm³ e 60 hp, capaz de alcançar 130 km/h de velocidade máxima.

1904 – Henry Ford anda a 147 km/h com seu próprio automóvel

1913 – Antes do início da Primeira Guerra Mundial, surge o Maybach, um supercarro para a época. Um inglês chamado Douglas Fitspatrick compra o veículo e o leva para “preparação”: coloca um motor seis cilindros de 200 cv e 138 kgfm de torque. O veículo é capaz de alcançar 145 km/h.

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Fontes: Ricardo Bock, engenheiro e professor do curso de Engenharia Mecânica Automobilística do Centro Universitário da FEI e “A história do Automóvel – A Evolução da mobilidade, Volumes 1 e 2”, de José Luiz Vieira.

Na próxima semana, você acompanha aqui os recordes automobilísticos e as principais curiosidades do mundo da velocidade a partir de 1914.